FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
Construída
entre 1764 e 1782. Seu projeto, de autoria do
engenheiro Henrique Antônio Gallúcio, foi inspirado
em modelo do engenheiro militar francês Sebastien
Le Preste, Marquês de Vauban. Foi erguida pelas
mãos de negros e índios, escravos da colonização
portuguesa. A Fortaleza de São José de Macapá é,
para os amapaenses, uma de suas maiores referências,
por representar um marco cultural, arquitetônico
e histórico do Estado e do país. Está
localizada na foz do Rio Amazonas, em frente à cidade
de Macapá, e edificada 18 metros acima do nível das
águas. No passado, tinha a função de garantir o
domínio lusitano no extremo norte do Brasil, evitando
as incursões estrangeiras, assegurando assim,
definitivamente, a conquista da Amazônia. Vista de
cima, a Fortaleza se assemelha a uma estrela, pela
disposição de seus quatro baluartes, batizados pelo
então Governador e Capitão-General Fernando da Costa
de Athayde Teive com os nomes de Madre de Deus, São
Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São
José.
Em seu interior, encontram-se os prédios que
abrigavam os antigos armazéns, capela, casa de
oficiais e do comandante, casamatas, paiol e hospital,
além dos elementos externos componentes do complexo,
como revelim, redente, fosso seco e baterias baixas.
Em 22 de março de 1950, foi tombada pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN.
passou a ser patrimônio histórico nacional.
Recentemente reformada pelo Governo do Estado, a
Fortaleza ganhou o Museu Joaquim Caetano da Silva, e o
serviço de visita monitorada por guias.
MONUMENTO MARCO ZERO DO EQUADOR
É
formado pelo Monumento do Marco Zero do Equador,
Estádio Zerão, Escola Sambódromo de Artes Populares e a
Panela do Amapá.
O Monumento Marco do Equador tem como referencial um marco
correspondendo à linha imaginária que divide a Terra
em dois hemisférios, e privilegia Macapá como
a única capital brasileira cortada por esse
paralelo. Para contemplação do fenômeno natural
"equinócio", que acontece nos dias 21 ou 22 de março e
22 ou 23 de setembro, foi construído um "Relógio de
Sol". O Monumento Marco Zero também possui no seu
terraço um espaço para shows, além de
salão para exposições, bar e lanchonete, lojas para
venda de produtos locais etc.
O Estádio Estadual Milton de
Souza Corrêa, o "Zerão", tem
capacidade para 8 mil pessoas, e sua concepção
permitiu ter o campo de futebol dividido pela linha
do Equador, possibilitando que um time de futebol
jogue no hemisfério Norte e outro no hemisfério
Sul.
A"Escola Sambódromo de Artes
Populares" é composta pelo Sambódromo, onde ocorrem o
desfile das escolas de samba e dos blocos
carnavalescos, o festival da quadra junina e os
grandes shows musicais. Tem capacidade para
aproximadamente 18 mil pessoas, e, fora do período
momesco, transforma-se na Escola de Artes Populares do
Amapá, com salas de aula para cursos de curta e média
duração, valorizando segmentos da cultura popular.
A Panela do Amapá foi criada para atender o turista e valorizar a
gastronomia regional, com seus temperos exóticos e
restaurantes com comidas típicas da região.
Todo o complexo situa-se a 2 km do centro de Macapá.
IGREJA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
É
o monumento mais antigo da cidade: sua construção
data do século XVIII, com sua torre sineira lateral
única, e sua fachada remodelada ao gosto neoclássico.
É muito apreciada pela sua simplicidade e beleza
da sua arquitetura, trazida pelos jesuítas europeus
ainda no século XVI.
Inaugurada em 6 de março de 1761, algumas modificações
foram realizadas na estrutura do prédio após a
chegada dos padres do PIME (Pontifício Instituto das
Missões Estrangeiras) em 1948. Suas paredes têm
lápides, que chamam a atenção dos visitantes por
guardarem restos mortais de figuras ilustres do Amapá.
TRAPICHE ELIEZER LEVY
Originariamente
construído na década de 40, é o
local onde atracava a maioria das embarcações que
chegavam a Macapá. Passou por muitas reformas, até ser
totalmente reconstruído em concreto armado,
constituindo um padrão estrutural permanente, o que
contribuiu para melhoria urbanística de Macapá e para a
preservação da história do povo amapaense. Com seus
386 metros de extensão, é servido por um bondinho
elétrico para transporte de turistas, sorveteria,
área coberta, estação de embarque e
desembarque de passageiros, restaurante e uma pequena
praça
MUSEU SACACA
Denominado
em homenagem a um dos mais populares cidadãos
da história amapaense recente, profundo conhecedor
de plantas e ervas medicinais, o Museu transmite à
comunidade, por meio de palestras, exposições e
seminários, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo do
Estado através do Instituto de Pesquisas Científicas e
Tecnológicas do Amapá - IEPA. Retratando as
diretrizes do Programa de Desenvolvimento Sustentável
do Amapá - PDSA, é uma alternativa de multiplicação de
informações sobre os avanços tecnológicos possíveis
de aplicação na busca da melhoria de qualidade
de vida.
A área ocupada pelo projeto possui 12 mil metros
quadrados, abrigando um pequeno rio, que servirá para a
criação de peixes da região e será uma referência
sobre os recursos hídricos e o potencial pesqueiro da
região. Conta com casas típicas do castanheiro, do
seringueiro e de várias etnias indígenas existentes
no Amapá, proporcionando ao visitante a oportunidade
de vivenciar a realidade das comunidades tradicionais
da Amazônia, seu modo de vida e suas experiências
de sustentabilidade.
TEATRO DAS BACABEIRAS
Localizado
no centro de Macapá, na praça Veiga Cabral,
é o centro das manifestações artísticas e
culturais do povo amapaense, destacando-se, ainda,
pela sua beleza arquitetônica. Seu ambiente interno é
valorizado por moderno palco, 705 confortáveis
poltronas na platéia, sala de dança, sala de imagem e
som, camarins individuais e coletivos, projetor de
filmes, tela panorâmica e outros recursos.
Av. Cândido Mendes - Bairro Central
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